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4ª DP deflagra “OPERAÇÃO GUARDIÔ

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Seção de Atendimento à Mulher (SAM) da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), desencadeou na tarde de 15 de outubro de 2025 a OPERAÇÃO GUARDIÃ, que resultou na prisão de um homem de 36 anos por estupro de vulnerável continuado contra sua enteada.

As investigações, realizadas sob estrito sigilo, revelaram um histórico de abusos sistemáticos que se prolongaram por cerca de seis anos.

Os crimes teriam começado quando a vítima tinha apenas 10 anos, estendendo-se até o presente momento, quando a adolescente completou 16 anos.

O investigado se aproveitava da posição de autoridade e confiança decorrente da união estável com a mãe da vítima, utilizando o ambiente doméstico para cometer os abusos.

O caso veio à tona após o corajoso relato da adolescente, que foi ouvida através de um depoimento especial, conforme previsto na Lei nº 13.431/2017, que garante uma escuta protegida e especializada para crianças e adolescentes vítimas de violência. Esse protocolo assegurou que a vítima fosse acolhida de maneira humanizada, preservando sua integridade psicológica durante a revelação dos fatos.

Com base nas evidências coletadas, a Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente emitiu um mandado de prisão temporária, que foi cumprido pelos policiais da 4ª DP.

Durante a operação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos que passarão por perícia técnica para recuperar mensagens contendo pornografia infantil, nudez, imagens eróticas e outros elementos digitais que possam apoiar as investigações.

O investigado permanecerá detido na carceragem por um período inicial de 30 dias, devido à natureza hedionda do crime, durante o qual as investigações serão aprofundadas para esclarecer completamente os fatos e responsabilizar criminalmente o autor.

A OPERAÇÃO GUARDIÃ da 4ª DP reafirma o compromisso institucional da PCDF com a proteção integral de crianças e adolescentes, demonstrando que crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis serão investigados rigorosamente e que seus autores serão responsabilizados, independentemente dos vínculos familiares ou afetivos existentes.

A ação também destaca a importância dos canais de denúncia e do acolhimento especializado às vítimas, essenciais para romper o ciclo de violência e silêncio que muitas vezes envolve esses crimes.

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