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Vacina contra o sarampo: mitos e verdades

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A desinformação em saúde representa um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições do setor. Notícias falsas se espalham rapidamente, especialmente nas redes sociais, colocando em risco a proteção da população. Entre os mitos mais persistentes estão os supostos tratamentos caseiros, a crença de que vacinas poderiam causar autismo e a ideia de que a imunidade natural é superior à obtida por meio da vacinação.

De acordo com Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), essas crenças colocam vidas em risco: “Algumas pessoas acreditam que chás ou banhos caseiros podem curar o sarampo. Isso é um mito. Enquanto perdem tempo com soluções ineficazes, continuam a circular em locais como escolas, locais de trabalho e transporte público, transmitindo a doença. O correto é buscar imediatamente uma unidade de saúde.”

“O sarampo não é uma doença inofensiva, como muitos pensam. Ele pode ser fatal, especialmente em crianças com menos de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes,” enfatizou Tereza Pereira.

Em 2024, foram aplicadas 84,9 mil doses da vacina tríplice viral no Distrito Federal. Até o início deste mês, 66,3 mil doses já haviam sido registradas em 2025. No que diz respeito à cobertura vacinal em crianças de 1 ano, em 2024, a primeira dose alcançou 97,2% e a segunda, 88,3%. Até agora, em 2025, a cobertura é de 92,7% para a primeira dose e 82,6% para a segunda.

Sarampo pode ser fatal

Os principais sintomas da doença incluem febre alta, manchas vermelhas na pele (exantema), coriza e conjuntivite. “O sarampo não é uma doença inofensiva, como muitos acreditam,” explicou Tereza Pereira. “Ele pode ser fatal, especialmente para crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes. Além disso, pode deixar sequelas graves, como surdez infantil.”

No Brasil, o sarampo foi eliminado em 2016. No entanto, a diminuição da cobertura vacinal nos últimos anos levou ao retorno da doença, que é altamente contagiosa e pode causar complicações como pneumonia e encefalite.

“Se alguém apresentar esses sintomas, deve usar máscara e procurar imediatamente um serviço de saúde,” orienta a gerente. “Não existem chás, banhos ou remédios caseiros que substituam o atendimento médico.”

Vacinar é um ato de responsabilidade coletiva

A vacina tríplice viral está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “Manter a caderneta de vacinação em dia é a maneira mais segura de proteger a si mesmo e a comunidade,” enfatiza Tereza Pereira. “Não caia em fake news. Vacinar é um ato de cuidado, responsabilidade e amor à vida.”

Estudo fraudulento

Uma narrativa enganosa sobre vacinas e autismo surgiu em 1998, a partir de um estudo fraudulento realizado pelo médico britânico Andrew Wakefield, publicado na revista The Lancet. O trabalho utilizou dados manipulados e foi posteriormente desmentido. O artigo foi retirado da revista, e o autor teve sua licença médica revogada.

Apesar disso, a desinformação continua a existir, adaptando-se inclusive durante a pandemia da covid-19. “É importante reiterar: vacinas não causam autismo,” afirma Tereza Pereira. “Diversos estudos científicos em larga escala comprovam de forma consistente a segurança dos imunizantes.”

Com informações da Secretaria de Saúde

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