Participar de uma competição que envolve natação, corrida e ciclismo não é tarefa fácil — requer um alto nível de preparo físico e mental, além de resiliência. Essa é a rotina de dois estudantes-atletas de triatlo que representam o Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2025: Larissa Ribeiro, de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, e Vinícius Pessoa, de 14 anos, do Colégio WGS, também em Ceilândia.
A prova, que fez parte do segundo bloco de modalidades da competição, ocorreu ao redor da Orla da Ponte JK, um dos pontos turísticos do DF. Larissa competiu com 14 outras atletas de diferentes regiões do país, completando a prova em 34 minutos e ficando em 11º lugar. “É emocionante estar aqui, pois não é fácil e cansa bastante. Fiquei muito feliz por ter terminado a prova. Minha família veio me apoiar, assim como minha equipe de triatlo”, disse.
A corrida é a última modalidade do percurso. “Foi muito difícil para mim. A corrida é a última parte, então você precisa forçar bastante as pernas”, explicou Larissa.
Atletas de triatlo de várias delegações também tiveram a oportunidade de conhecer o Lago Paranoá, que sediou duas modalidades nos Jogos da Juventude | Foto: Juliana Avila/COB
Técnico olímpico
O técnico da equipe de triatlo do DF é Leandro Macedo, que participou das Olimpíadas de Sydney em 2000 e de Atenas em 2004. Convidado para treinar os jovens para os Jogos da Juventude, ele recorda sua própria trajetória. “Comecei tarde, com 18 anos, pois na minha época não havia jogos escolares”, contou.
“Para alguém sonhador como eu, a única maneira de deixar o esporte melhor e proporcionar uma vida melhor para meus filhos e netos é trabalhando na base, ensinando esses jovens os valores do esporte”, acrescentou.
Larissa e Vinícius fazem parte do projeto social liderado pelo técnico Nildomar dos Passos, a Escolinha de Triathlon Formando Campeões, em Ceilândia. Eles conseguem equilibrar a vida de atletas com a rotina escolar. “Minha rotina está boa; estudo de manhã e treino à tarde. Mas é muito importante arranjar tempo para descansar”, observou Vinícius.
Prata em casa
Ainda no segundo bloco dos Jogos da Juventude 2025, o Lago Paranoá foi o cenário de outra competição: a natação em águas abertas. Foi nesse local que a estudante Maria Eduarda Borges, de 15 anos, conquistou a medalha de prata. “É minha primeira participação em uma competição escolar. Estou muito feliz com o resultado. Fiquei nervosa, mas agora estou aliviada”, comemorou a estudante do colégio Marista, que já competiu em lugares como Itajaí (SC) e Fortaleza (CE).
A natação em águas abertas é realizada em ambientes naturais, como oceanos, lagos ou rios, com o objetivo de percorrer uma determinada distância no menor tempo possível.
Goleada atrás de goleada
Fora da água, a equipe masculina de futsal do Distrito Federal chegou à final, apresentando um ótimo desempenho na fase classificatória. Com um saldo de 30 gols em quatro partidas, o DF perdeu apenas um jogo. Os destaques do time, Maurício Pedrosa, do Colégio Marista, e Pedro Henrique Ribeiro, do Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto das Emas, brilharam em quadra.
“Participei da seletiva para estar aqui e, graças a Deus, consegui passar. Estou muito feliz por estar vivenciando tudo isso. É gratificante ver nosso esforço sendo recompensado”, contou Pedro Henrique Ribeiro. Ele acrescentou: “É a primeira vez que participo dos Jogos da Juventude, e a estrutura está incrível; nunca tinha vivido algo assim antes”, avaliou.
Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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