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GDF lança 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!” para conscientizar sobre violência contra mulheres

Raimunda da Silva, residente em Samambaia Sul, utilizou o metrô para se deslocar até a Asa Sul e notou uma movimentação incomum na Estação Galeria. Curiosa, decidiu investigar e acabou participando do lançamento da 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!”.

“Quando uma mulher me entregou o panfleto, percebi que era sobre violência contra mulheres. Sou analfabeta, mas consegui entender a mensagem pelo símbolo. Essa iniciativa é incrível, pois muitas mulheres enfrentam situações difíceis e permanecem em silêncio. Precisamos nos valorizar e falar; aqui encontramos um ponto de apoio com informações, banners e até massagem,” comentou Raimunda.

O lançamento da 4ª edição do projeto foi promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), através da Secretaria da Mulher do DF, em parceria com o Instituto Inside e com o apoio do Metrô-DF, na Estação Galeria. “O projeto enfatiza que o combate à violência de gênero não é uma responsabilidade isolada, mas uma causa coletiva que requer o envolvimento de toda a sociedade. O poder público tem a obrigação de acolher as vítimas, conscientizar a população e trabalhar por um futuro seguro e digno para todas as mulheres,” declarou a vice-governadora Celina Leão.

Direitos Garantidos

O “Mulher, Não se Cale!” é uma campanha de conscientização que visa combater as várias formas de violência contra as mulheres. O objetivo é informar, apoiar e ampliar o debate sobre a importância deste tema na sociedade, atingindo o público no cotidiano. Esta 4ª edição tem a meta de alcançar mais de 590 mil pessoas até 8 de janeiro de 2026.

“Estamos chegando até as mulheres, e não há lugar melhor que o metrô, um espaço democrático que recebe milhares de pessoas. Nesta edição, estamos inovando: além de fornecer informações, também oferecemos serviços. Aqui, as mulheres têm a oportunidade de cuidar da beleza e recuperar a autoestima,” afirmou a secretária da Mulher, Gisele Ferreira.

As ações são divididas em três frentes: a primeira é a campanha educativa, que abrange oito estações estratégicas do metrô, como Taguatinga Sul, Shopping e Samambaia Sul, com cartazes, banners e adesivos, incluindo os trens. A segunda frente é o estande itinerante, que percorrerá dez estações até 18 de outubro, distribuindo materiais informativos e promovendo a mobilização social. A terceira frente é o estande de beleza, que ficará fixo e oferecerá serviços gratuitos de maquiagem, massagem e orientações sobre canais de denúncia nas estações Galeria, Praça do Relógio e Ceilândia Centro.

“Nós recebemos mais de 130 mil pessoas por dia nas estações do metrô. Por isso, é fundamental que a campanha esteja presente no cotidiano. Estamos proporcionando às mulheres a chance de receber ajuda. Uma mulher que foi vítima de violência pode não parar aqui hoje, mas ela pode passar novamente e parar outro dia,” destacou Letícia Divina, gerente de projetos especiais do Metrô-DF.

O presidente do Metrô, Handerson Cabral Ribeiro, também ressaltou que o primeiro carro é exclusivo para mulheres desde 2013, e que todas as estações possuem salas de supervisão operacional, onde mulheres são atendidas em casos de importunação, com encaminhamentos legais quando necessário. “Quem já utilizou o metrô e esse carro exclusivo sabe que ele oferece mais conforto e segurança. Aqueles que precisaram acionar a segurança do metrô, que está sempre presente nas estações, ou enviar uma denúncia pelo WhatsApp, sabem que agimos rapidamente. Além disso, todas as campanhas do metrô sobre assédio buscam combater esse tipo de violência,” enfatizou o presidente.

Sinais de Alerta

Conforme a Lei nº 11.340/2006, a violência doméstica contra mulheres pode se manifestar de várias maneiras. A violência sexual ocorre quando a vítima é forçada ou pressionada a ter relações sexuais contra sua vontade. A violência física inclui agressões como socos, empurrões, cortes, puxões de cabelo ou arremesso de objetos. A violência patrimonial acontece quando bens da vítima são retidos, destruídos ou roubados. A violência psicológica envolve intimidação, constrangimento, manipulação ou exploração. Já a violência moral se refere a calúnias, difamações ou injúrias.

Se você está enfrentando uma situação de violência, denuncie pelos seguintes canais: 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online.

Espaços Especializados em Atendimento Psicológico a Mulheres no DF

  • Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF;
  • Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania;
  • Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia;
  • Centro de Referência da Mulher Brasileira;
  • Centro Especializado de Atendimento à Mulher;
  • Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher.

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