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Chefe de facção criminosa morre em confronto com a polícia em MG

Policiais abriram fogo após um suspeito reagir à abordagem durante uma operação em Prata, de acordo com a Polícia Civil. O governador de Minas Gerais comentou o resultado da ação em suas redes sociais.

Um dos criminosos mais procurados da região do Triângulo Mineiro, Eduardo da Silva Cortez, de 24 anos, conhecido como ‘Jagunço’, morreu em um confronto com a Polícia Civil durante a operação. Ele era considerado o líder de uma organização criminosa envolvida em homicídios e teria se mudado de Alagoas para liderar atividades na área.

A operação, que visava cumprir mandados de prisão contra os suspeitos, ocorreu na última quinta-feira (30), mas foi divulgada neste sábado (1º) pelo governador Romeu Zema em suas redes sociais.

A ação da Delegacia de Prata também resultou na apreensão de seis armas de fogo, várias munições, duas motocicletas adulteradas, rádios comunicadores, balanças de precisão e porções de maconha e ecstasy.

Eduardo era considerado foragido da Justiça e estava sendo investigado em pelo menos 10 inquéritos policiais relacionados a homicídios na cidade, que tem aproximadamente 30 mil habitantes. Ele era o principal alvo da operação ‘Defensio Vitae’ e estava foragido desde então.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito reagiu à abordagem e disparou contra os policiais, que revidaram e o atingiram. Jagunço foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Durante a operação, outros três homens foram presos em flagrante.

A polícia confirmou que o principal alvo da operação era considerado de alta periculosidade, com um longo histórico criminal.

Em nota, a corporação informou que o ferido foi levado ao hospital mais próximo, mas não sobreviveu. Os outros dois homens foram contidos e presos no local.

Na propriedade rural onde os suspeitos estavam escondidos, além das armas e munições de diferentes calibres, foram encontradas duas motocicletas, uma das quais tinha chassi e motor adulterados.

Embora já tivesse sido investigado por tráfico de drogas e homicídio qualificado, Eduardo só teve uma passagem pelo sistema prisional de Minas Gerais, conforme informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Ele foi detido entre 31 de julho e 5 de agosto de 2022 no Presídio de Prata, sendo liberado por meio de um alvará de soltura expedido pela Justiça, mas os motivos da prisão não foram detalhados.

O caso ganhou destaque nas redes sociais após o governador Romeu Zema comentar o resultado da operação. “A Polícia Civil de Minas deu uma resposta contundente ao crime. Parabenizo a @pcmg.oficial pela operação bem-sucedida”, escreveu ele.

O governador também aproveitou a oportunidade para reforçar a posição do governo estadual contra o avanço do crime organizado em Minas Gerais, afirmando: “Minas não será quintal de terroristas”, ao anunciar um reforço na segurança da fronteira com o estado do Rio de Janeiro.

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