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Alunos da rede pública do DF participam da 3ª Mostra de Dança das Escolas Parque

A cultura brasileira foi a grande estrela da 3ª Mostra de Dança das Escolas Parque (MoDEP), realizada na última sexta-feira (31). O evento contou com a participação de cerca de 520 crianças, sendo 260 participantes e 260 espectadoras, em um espetáculo que celebra a diversidade cultural do país por meio da dança. A iniciativa ressalta a dança como uma poderosa ferramenta para aprendizado, socialização e preservação da memória cultural.

O desenvolvimento do projeto vai além da apresentação final. Para os alunos, a mostra é o resultado de meses de ensaios, estudo de coreografias e exploração de suas habilidades artísticas. A ludicidade é um elemento essencial, unindo os estudantes em um ambiente de aprendizado acolhedor e colaborativo, fundamental para a inclusão e socialização escolar.

A mostra também serve como um espaço de intercâmbio entre educadores. Helder Agostinho Spaniol, vice-diretor da Escola Parque 303/304 Norte, enfatiza a riqueza da troca de metodologias. “O professor de uma escola tem um método, enquanto aqui há outro. Essas trocas são muito benéficas tanto para as crianças quanto para os docentes. Esta é a terceira edição, mas é o primeiro espetáculo que reúne todas as escolas Parque”, celebrou.

O vice-diretor vê a mostra como um ponto de partida para futuras integrações: “Esta edição pode ser um passo inicial para expandir para o teatro e a música, não se limitando apenas à dança. As experiências da dança ativam aspectos sensíveis, poéticos e perceptíveis que, de repente, o teatro não aborda,” destaca.

Ritmos do Norte

O Carimbó, uma dança típica da região Norte do Brasil, especialmente do Pará, é de origem indígena e possui influências africanas e portuguesas. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, é caracterizado pelo som dos tambores (curimbó), saias rodadas e movimentos alegres que celebram a cultura ribeirinha.

A professora Maria Lúcia Carvalho, da Escola Parque 210/211 Norte, é uma das idealizadoras do projeto Carimbó, que existe desde 2018. Natural da região Norte, ela percebeu na dança uma oportunidade de conectar os alunos às suas raízes culturais. “Sou professora de música e sempre quis trazer essas danças do Norte, pois minha família é toda de lá. Sempre tive a vontade de introduzir essa dança na Escola Parque, e os alunos se encaixaram perfeitamente,” relata.

“É muito importante porque as outras escolas, a CRE e a SEEDF reconhecem o nosso trabalho em sala de aula,” aponta a professora Maria Lúcia. O projeto envolve o estudo da origem da dança, seus instrumentos e ritmos. “O que mais encanta as crianças é poder vestir uma saia e rodar,” conta a professora. “Apresentamos o Carimbó em forma de vídeo ou através de conversas sobre os instrumentos musicais que fazem parte dessa dança.”

Ela enfatiza a importância de resgatar a cultura nacional: “É uma oportunidade de mostrar a cultura do nosso país, que é tão rica e, muitas vezes, deixamos passar despercebida. Culturalmente, isso é muito relevante para eles, pois amplia seu conhecimento,” conclui.

Com informações da Secretaria de Educação.

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