Gabriel Medina ficou com o bronze após perder semifinal em mar quase sem ondas
A quinta medalha de prata do Brasil saiu a 15 mil quilômetros de Paris, na vila de Teahupo’o, no Taiti, território francês na Polinésia. Foi no paraíso colonial no meio do Pacífico que, nesta segunda-feira (5), Tatiana Weston-Webb ficou em segundo lugar no torneio olímpico de surfe. Em uma disputa que começou praticamente sem ondas e esquentou apenas no final, ela perdeu para a Caroline Marks pelo placar de 10,50 a 10,33.
A medalha foi a 13ª do Brasil em Paris, a 9ª conquistada exclusivamente por mulheres. O país conquistou uma medalha pela equipe mista de judô e três por homens. A ginasta Rebeca Andrade e a judoca Beatriz Souza garantiram ouros.
Logo antes, Gabriel Medina venceu o peruano Alonso Correa e conquistou a medalha de bronze do surfe. O placar foi de 15,54 contra 12,43. Foi a primeira medalha olímpica do tricampeão mundial de surf (2014, 2018 e 2021). O brasileiro perdeu sua bateria semifinal contra o australiano Jack Robinson em um mar quase sem ondas.
Tatiana Weston-Webb nasceu em Porto Alegre, mas cresceu no Havaí, nos Estados Unidos, em uma família de surfistas: ela é filha da ex-bodyboarder brasileira Tanira Guimarães e do surfista inglês Doug Weston-Webb. Chegou a competir pelos EUA, mas com a inclusão do surfe no programa olímpico, em Tóquio 2020, ela optou por disputar medalhas pelo Brasil.
Outros resultados
No dia que começou com Rebeca Andrade conquistando o ouro no solo, vencendo Simone Biles, o Brasil garantiu também a passagem para as quartas de final do vôlei de praia, com a dupla Duda e Ana Patrícia, atuais líderes do ranking mundial da modalidade. Elas avançaram para as quartas de final após vencerem as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/16), na arena Torre Eiffel.
Elas agora enfrentam Tina Graudina e Anastasija Samoilova, dupla da Letônia que ocupa a 7ª colocação do ranking mundial, na próxima quarta-feira (7).
No masculino, Evandro e Arthur Lanci disputam as quartas de final nesta terça-feira (6), às 13h, contra os suecos David Ahman e Jonathan Hellvig. Eles garantiram a classificação neste domingo, ao vencerem os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16).
Na quadra, o vôlei masculino perdeu para os EUA por 3 sets a 1, parciais de 26/24, 28/30, 25/19 e 25/19. Com o resultado, o Brasil termina o torneio na oitava colocação, a pior desde os Jogos de 1968, na Cidade do México.
Na disputa por equipes do tênis de mesa, o Brasil conseguiu a classificação para as quartas de final com os homens. A equipe venceu a disputa contra Portugal por 3 a 1. O próximo confronto será contra a França na próxima quarta-feira (7), às 10h. No feminino, o Brasil pegou a Coreia do Sul e perdeu por 3 a 1.
Já a canoísta Ana Sátila se despediu de Paris após sua 15ª prova. Ela disputou a semifinal do caiaque cross e ficou em terceiro lugar. Só se classificavam as duas primeiras de cada bateria.
As 15 provas de Sátila aconteceram em três modalidades diferentes. A brasileira acabou sem medalha, mas conseguiu os melhores resultados da canoagem brasileira na história: quarta colocação na categoria C1 e quinta no K1.
O que vem por aí
No atletismo, o paulista Alison dos Santos, o Piu, e o cearense Matheus Lima garantiram vaga para as semifinais dos 400 metros com barreiras. A disputa por classificação à final será nesta terça-feira (6), a partir das 14h35 (horário de Brasília). Piu é um dos favoritos para subir ao pódio da modalidade.
No hipismo, os cavaleiros Rodrigo Pessoa e Stephen Barcha estão na final do salto individual. Conduzindo os cavalos Major Tom e Primavera, respectivamente, os dois conquistaram suas vagas nessa segunda. A final acontece às 5h da manhã desta terça, na arena montada nos jardins do Palácio de Versailles.
Fato Novo com informações: Brasil de Fato
