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Ação rápida da PCGO impede desvio de R$ 48 milhões e prende gerente bancário

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref), prendeu em flagrante nesta quinta-feira (14) um gerente bancário em Goiânia, suspeito de ser o principal responsável por um esquema criminoso que desviou dezenas de milhões de reais.

A prisão foi resultado de uma operação de inteligência realizada em conjunto entre a PCGO e a unidade de segurança institucional do banco. A investigação começou quando o setor de segurança do banco identificou, em tempo real, atividades suspeitas e fraudulentas ocorrendo dentro da agência em Goiânia, coordenadas com outra unidade.

O gerente, abusando de sua posição e dos acessos privilegiados, colaborava com outras pessoas ainda não totalmente identificadas, organizando a associação criminosa de forma que cada membro realizasse uma parte da fraude.

O grupo tinha como alvo contas de pessoas jurídicas com elevados saldos em aplicações que estavam inativas. O modus operandi envolvia o uso, pelo funcionário, de suas credenciais para fornecer aos comparsas certificados de acesso remoto e códigos de autenticação em dois fatores.

Momentos antes da ação policial, o gerente desbloqueava as senhas de contas bancárias de pessoas jurídicas com altos saldos e autorizava a habilitação de computadores externos (não autorizados), usados por terceiros para realizar as transferências.

Na hora da prisão, os criminosos estavam prestes a desviar mais de R48milho~esdeumauˊnicaconta.Ainvestigac\ca~orevelouqueogrupotambeˊmhaviaacessadoindevidamenteoutracontacomsaldosuperioraR 48 milhões de uma única conta. A investigação revelou que o grupo também havia acessado indevidamente outra conta com saldo superior a R 30 milhões.

Durante a abordagem policial na agência, o gerente tentou esconder provas que eram cruciais para a investigação.

O funcionário foi autuado pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações, violação de sigilo funcional e associação criminosa. As investigações continuam para identificar completamente os demais envolvidos no esquema.

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