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Alimento Ouro: campanha ‘Agosto Dourado’ incentiva o aleitamento materno

De acordo com a OMS, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida

Na última quinta-feira (1º/8), Dia Mundial da Amamentação, teve início a campanha “Agosto Dourado”. A ação tem o objetivo de debater e realizar ações que estimulam o aleitamento materno e reforçar a importância da amamentação, tanto para as crianças quanto para as mães.

A cor escolhida para a campanha está relacionada ao fato do leite materno ser considerado o alimento “padrão ouro” de qualidade. É nele que estão as proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o saudável desenvolvimento dos bebês. Além disso, a riqueza do leite materno é capaz de prevenir doenças, tanto nas mães quanto nos filhos.

Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças, neste ano, a campanha tem o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”. O foco é a redução das desigualdades relacionadas ao apoio à amamentação.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas por ano, devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva (sem a introdução de outros alimentos) até o sexto mês de idade do bebê.

Alimento Ouro

De acordo com a Dra. Lorena Oliveira, médica pediatra na Afetos Pediatria e no banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria(DF), o leite materno possui macro e micronutrientes essenciais para a nutrição do bebê, além de células vivas, fatores de crescimento e substâncias que atuam na proteção imunológica da criança.

“É por isso que o leite materno é considerado alimento de padrão ouro e a amamentação deve ser sempre estimulada, incentivada e apoiada. E amamentar traz benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe”, afirma a pediatra, especialista em amamentação.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva até os seis meses de vida. De acordo com os órgãos, o leite materno é suficiente para suprir todas as necessidades da criança, como fome e sede.

Sendo assim, a criança que se alimenta exclusivamente do leite da mãe não precisa ingerir nenhum outro alimento ou bebida, nem mesmo a água. E mesmo após o início da introdução alimentar, aos 6 meses de vida, a amamentação continua sendo recomendada até os 2 anos de idade ou mais.

Segundo Lorena, os benefícios a curto prazo do aleitamento materno estão relacionados a nutrição do bebê, função gastrointestinal, defesa imunológica e bem-estar psicológico. “A composição única do leite humano, juntamente com o contato pele a pele do aleitamento materno, promove ainda o aumento do vínculo e conexão entre mamãe e bebê, trazendo benefícios também para o desenvolvimento”, aponta a pediatra.

A médica explica que o leite humano, em comparação com a fórmula infantil, também fornece proteção contínua contra doenças agudas, como otite média e pneumonia, mesmo após a descontinuação da amamentação. Ainda de acordo com Lorena, existem evidências de qualidade moderada para a prevenção de diabetes mellitus tipo 1, doença inflamatória intestinal e sibilância em crianças. “Embora não estejam bem estabelecidos, os efeitos da amamentação podem existir para leucemia, asma atópica, eczema, alergias alimentares, obesidade e melhora do neurodesenvolvimento”, explica a médica.

Benefícios para as mães

As mamães também são beneficiadas pela amamentação. “Quanto maior o tempo de amamentação menor o risco materno de câncer de mama, câncer de ovário e endométrio e reduz também as chances de diabetes tipo 2”, aponta a especialista.

Outro benefício são os menores custos financeiros, uma vez que o leite é produzido pelo corpo e mantém o padrão ouro em todas as mães, o que derruba o mito de que existe “leite fraco”. No entanto, os profissionais destacam a importância das mães terem uma rede de apoio eficaz, já que a amamentação pode não ser fácil para algumas mulheres.

As mães que tiverem dificuldade para amamentar devem procurar um médico pediatra ou o banco de leite da cidade ou ir até a maternidade onde foi feito o parto para buscar orientações.

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Fato Novo com informações e imagens: Correio Braziliense

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