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“Até 90% dos pacientes com chikungunya têm dor articular”, diz especialista

Frank Venâncio, neurologista especialista em dor, revela no CB.Saúde que a infecção por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem acarretar na exacerbação de outras dores em pacientes com predisposições

Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem acarretar em sequelas para o corpo humano. A chikungunya, apesar de menos incidente do que a dengue, não é menos dolorosa quando se trata das complicações posteriores à infecção. É o que explica Frank Venâncio, neurologista especialista em dor, em entrevista ao CB.Saúde — parceria entre Correio e TV Brasília — desta quinta-feira (2/5). Às jornalistas Sibele Negromonte e Mila Ferreira, o médico e sócio-fundador da Iaso Medicina da Dor destaca os principais impactos das arboviroses no organismo e a importância de investigar dores persistentes.

No primeiro bloco do programa, Frank esclarece que em doenças virais, como as transmitidas pelo mosquito da dengue, é comum que os infectados desenvolvam uma resposta inflamatória exagerada contra o vírus, ou seja, sequelas. “Às vezes, infelizmente, essa inflamação que deveria estar protegendo a pessoa acaba por causar alguns danos”, aponta o neurologista. Em relação às arboviroses, os efeitos no organismo podem ser, principalmente, da ordem muscular, neurológica, ou articular. A última, segundo o especialista, é a mais comum entre as pessoas que contraem a chikungunya. “De 80 a 90% dos pacientes que têm chikungunya sofrem uma dor articular de forte intensidade, chamada de artralgia no meio científico ”, observa Frank.

A tendência natural da artralgia é o desaparecimento ao longo do tempo, entretanto, em casos raros, há quem desenvolva artrite em decorrência da chikungunya. De acordo com o médico, a condição é caracterizada visualmente por inchaço e vermelhidão nas articulações que, ao toque, podem ficar quentes. “No caso específico da artrite é importante que o paciente acompanhe com o reumatologista, médico especialista em doenças articulares, que terá uma maior capacidade de lidar com o problema”, orienta o neurologista.

No caso da dengue, Frank destaca que as complicações podem ocorrer tanto na fase aguda da doença, entre o quinto e o sétimo dia de infecção, quanto nas fases tardias, quando se passa mais de duas semanas depois da contaminação. “Na fase aguda, a dengue pode comprometer o sistema nervoso e levar o paciente a ficar com sonolência, confuso, muitas vezes com dor de cabeça intensa, e desenvolver até quadros de meningite ou encefalite”, afirma. “Com o tempo, na infecção da dengue pode ocorrer exacerbações de outras dores, como a fibromialgia, dores articulares e, ou dores musculares em pessoas que tem alguma predisposição”, completa o médico.


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Fato Novo com informações: Correio Braziliense

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