Até agosto deste ano, a área de nefrologia das unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 42 mil consultas e quase 120 mil sessões de diálise. Isso é viável porque o Distrito Federal possui uma linha de cuidados específica para essa área.
“Sabemos que, quanto mais cedo identificamos os fatores de risco e atuamos na prevenção, maiores são as chances de evitar a progressão da doença e reduzir a necessidade de terapias substitutivas renais, como hemodiálise ou diálise peritoneal,” complementa Emanuelle Lustosa, diretora de Serviços de Internação da SES-DF.
No último dia 31 de outubro, a SES-DF, em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), realizou a 6ª Oficina de Doenças Crônicas na Atenção Primária. O evento reuniu mais de 100 profissionais de saúde no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs).
A enfermeira Graziele Macedo, da Unidade Básica de Saúde 9 de Ceilândia, atende diariamente pessoas de diversas idades e participou da oficina. “O que mais me chamou a atenção foi a parte sobre os cuidados desde a pediatria. Todo esse manejo na Atenção Primária à Saúde pode evitar que o paciente precise de hemodiálise,” avaliou.
A Referência Técnica Distrital em Nefrologia da SES-DF, Iara Carvalho, ressalta que o Distrito Federal possui uma linha de cuidados para a área. “Este evento teve como objetivo discutir as principais formas de atenuar a progressão da doença renal crônica e abordar os problemas subjacentes que podem levar o paciente a precisar de diálise,” detalha.
Com informações da Secretaria de Saúde do DF.








