A avicultura do Distrito Federal mantém uma excelente status sanitário. Entre outubro de 2024 e julho de 2025, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) conduziu o Inquérito Sorológico de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, analisando 2.376 amostras coletadas em 77 propriedades rurais. Todas as amostras apresentaram resultados negativos, confirmando a ausência dessas doenças e garantindo a segurança da produção avícola local.
O levantamento foi realizado pela Subsecretaria de Defesa Agropecuária (SDA), através da Diretoria de Sanidade Agropecuária e Fiscalização (DISAF) e da Coordenação de Sanidade Avícola (CSA). As coletas incluíram tanto granjas industriais quanto criações de subsistência nas regiões de Planaltina, Brazlândia, Gama, Paranoá, Sobradinho e Ceilândia.
Durante as análises, foram coletadas amostras de sangue, swabs da traqueia e da cloaca, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os locais visitados foram escolhidos com base em critérios técnicos, como a localização em rotas migratórias de aves e a concentração de plantéis.
“Esse resultado demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal em apoiar o setor rural, fortalecer a sanidade animal e garantir que o DF continue sendo uma referência na produção avícola de qualidade”, afirma Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
De acordo com Rafael Bueno, “o monitoramento sorológico é parte de um esforço contínuo da Seagri-DF, que investe em prevenção, capacitação técnica e respostas rápidas para proteger o setor produtivo e garantir alimentos seguros à população do DF”.
A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Cristina Kalkmann, enfatizou que “o resultado do inquérito reforça a importância da vigilância constante e das medidas de biosseguridade adotadas pelos produtores, que são essenciais para manter o DF livre dessas doenças”.
A influenza aviária e a Doença de Newcastle são enfermidades com grande impacto econômico e sanitário, podendo afetar seriamente a produção e o comércio internacional de produtos avícolas. A confirmação da ausência desses agentes no Distrito Federal abre portas para mercados mais exigentes e fortalece a imagem da avicultura local.
Com informações da Seagri-DF