Os estudantes do programa Pontes para o Mundo já chegaram ao Reino Unido para o início de seu intercâmbio. Antes de se dirigirem aos seus colleges, nesta sexta-feira (5), o grupo aproveitou para explorar alguns dos pontos turísticos mais icônicos da cidade, como o Big Ben, o Parlamento, Westminster, o rio Tâmisa e a roda-gigante London Eye. Essa visita também serviu como um momento de descanso após a longa viagem.
David Nogueira, coordenador do programa, atuou como guia turístico para os alunos. Ele enfatizou a importância dessa primeira experiência e os passeios realizados. “Usamos o dia em Londres para mostrar um pouco do centro político e histórico da cidade. Foi uma chance de relaxar e ter um contato inicial com a cultura local. Até o final do dia, os 102 estudantes estarão em seus respectivos colleges, prontos para começar essa nova etapa.”
Entre os estudantes, está Maria Fernanda Caldeira, de 17 anos, que está vivendo sua primeira experiência internacional. Bailarina desde os três anos, ela comentou que o passeio por Londres foi inesquecível e já rendeu muitas fotos em frente aos pontos turísticos. “Foi incrível estar diante do Big Ben, do Parlamento e da London Eye. Sempre dancei em vários palcos, mas nunca pensei que teria a oportunidade de conhecer esses lugares. Essa experiência me inspira ainda mais, tanto na dança quanto na vida. Quero aproveitar ao máximo cada momento do intercâmbio.”
Apoio psicológico
A chegada dos intercambistas no Reino Unido é acompanhada pela Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que desde o Brasil prepara os alunos e suas famílias para os desafios emocionais da viagem. O acolhimento incluiu conversas sobre expectativas, orientações sobre sentimentos comuns, como ansiedade e saudade, e suporte especial para os estudantes que sentiram medo de voar.
A psicóloga Clara Outeiral, parte da equipe responsável, explica que esse vínculo inicial é crucial para o bem-estar dos participantes. “Nosso trabalho começou no Brasil, com a preparação psicológica dos estudantes e suas famílias. Agora, essa conexão ajuda no acolhimento e na gestão da ansiedade, medo e saudade, que são sentimentos normais nesse processo. O mais importante é que eles saibam que não estão sozinhos e podem contar com redes de apoio sempre que precisarem.”
Durante a preparação, os alunos aprenderam técnicas de autorregulação que não dependem de recursos externos, estratégias que podem ser utilizadas em situações de ansiedade para ajudar no autocontrole. Uma dessas técnicas é o controle da respiração, conhecido como respiração em caixa (4×4): inspirar por quatro segundos, segurar o ar por quatro segundos, expirar por quatro segundos e manter os pulmões vazios por mais quatro segundos. Esse exercício é simples, pode ser feito em qualquer lugar e é eficaz para reduzir os sinais físicos de ansiedade e estresse.
Com informações da Secretaria de Educação
