Equipes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Administração Regional de Ceilândia realizaram, na manhã deste sábado (15), uma operação conjunta para combater a venda de produtos de origem suspeita, como eletrônicos e celulares sem nota fiscal. A ação também teve como foco a repressão à comercialização irregular de bebidas alcoólicas, além de coibir a circulação de armas brancas e substâncias ilegais.
O objetivo da operação é reforçar o combate ao crime, garantir a ordem pública e preservar o espaço urbano da região central de Ceilândia, que recebe diariamente cerca de 120 mil pessoas, incluindo pedestres e motoristas.
O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, enfatizou que essas ações fazem parte de um programa de organização e requalificação do centro da cidade. “As operações são um esforço contínuo para recuperar e organizar a área central de Ceilândia. Desde 2024, já realizamos mais de 30 ações como essa na região,” destacou o administrador.
A comerciante Adriana Feitosa de Macedo, que trabalha há 15 anos no segmento de cosméticos, nota avanços. “Percebemos uma melhora na sensação de segurança. Essas operações quase semanais trazem mais tranquilidade para quem trabalha e para os clientes. Espero que continuem, pois ajudam bastante o comércio,” disse.
Organização
Próximo ao Restaurante Comunitário de Ceilândia, era comum a ocorrência de comércio ilegal, com mercadorias expostas diretamente nas calçadas — em malas, panos ou carrinhos. Essa prática, além de prejudicar a acessibilidade e a locomoção dos pedestres, comprometia a visão de quem passava pelo local e ocupava a faixa de acessibilidade, incluindo a guia tátil para pessoas com deficiência visual e as rampas de acesso. A desordem também oferecia riscos e dificultava a vida dos usuários do transporte público, uma vez que muitos produtos ocupavam áreas próximas às paradas de ônibus.
Com informações da Administração Regional de Ceilândia








