PCGO identifica trio que assaltou família com machadinha em Luziânia; adulto é preso e dois adolescentes são apreendidos

Nos dias 22 e 23 de julho de 2025, a Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Luziânia – 5ª DRP, realizou uma operação para cumprir medidas judiciais contra três suspeitos envolvidos em um roubo ocorrido no dia 11 de julho, no Distrito do Jardim Ingá, em Luziânia. A ação contou com o apoio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia, da Delegacia de Polícia de Cidade Ocidental e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As investigações revelaram que o crime foi cometido por um homem de 39 anos, seu filho de 17 anos, e um adolescente de 15 anos. As vítimas, uma mãe e seus filhos, foram ameaçadas de forma violenta, com o uso de facas e uma machadinha.

Durante a operação, mandados de busca e apreensão domiciliar e de prisão preventiva foram cumpridos em Cidade Ocidental (GO) e Ceilândia (DF). No apartamento onde viviam o homem e seu filho, em Cidade Ocidental, os policiais encontraram porções de maconha e materiais para preparo e venda de drogas, resultando na autuação em flagrante por tráfico de drogas (art. 33 da Lei de Drogas). Roupas usadas no dia do crime também foram apreendidas.

O homem, além de ser preso por roubo e tráfico de drogas, foi autuado por corrupção de menor. Durante as investigações, foi constatado que ele já tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por um homicídio cometido em 2024, no qual também contou com a participação do mesmo filho adolescente envolvido no roubo.

O terceiro suspeito, um adolescente de 15 anos, foi encontrado em Ceilândia. Durante a abordagem, os policiais encontraram porções de cocaína com ele, e ele foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente II, da PCDF, para os procedimentos cabíveis.

Após os trâmites no Geic de Luziânia, o homem de 39 anos foi levado à Unidade Prisional local, onde permanece preso por roubo, tráfico de drogas e homicídio. O delegado responsável solicitou a internação provisória do adolescente de 17 anos por 45 dias, considerando a gravidade dos atos infracionais e o risco que ele representa à sociedade. A decisão final cabe à Justiça.