Uma nova fase da operação Tsunami foi iniciada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG), nesta segunda-feira (22/9), em Capitão Andrade, na região do Vale do Rio Doce. O principal objetivo da ação é desmantelar uma facção criminosa armada que atua no município, suspeita de planejar ataques a instituições financeiras, incluindo a explosão de caixas eletrônicos.
Sob a coordenação da Delegacia de Polícia Civil de Itanhomi, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Em um dos alvos, um homem de 51 anos, identificado como envolvido no planejamento dos crimes, os policiais encontraram uma pistola .40, um rifle calibre .22 e várias munições, incluindo de fuzil calibre 7.62. O material foi confiscado, e o suspeito foi preso em flagrante e levado ao sistema prisional.
As equipes também cumpriram uma terceira ordem de busca contra um suspeito de 45 anos, que havia perdido a idoneidade para a posse de armas de fogo. Foram apreendidos uma carabina calibre .22, um rifle calibre .44, um revólver calibre .38, além de munições e acessórios. O homem também foi autuado e, conforme a legislação, pagou fiança. Documentos e celulares foram coletados e serão analisados durante as investigações.
Repressão
A operação Tsunami, que começou em 2024, já teve outras duas fases em Itanhomi e Capitão Andrade. Os investigados podem responder por posse irregular de armas de fogo e munições de calibres restritos. Se comprovada a participação nos ataques às instituições financeiras, os suspeitos também poderão ser responsabilizados por associação criminosa e crimes contra o patrimônio.
O delegado Rodrigo Nalon, responsável pela investigação, destaca que a operação faz parte dos esforços contínuos da Polícia Civil e da Ficco/MG no combate à criminalidade organizada e violenta. Ele reforçou o compromisso das instituições em enfrentar crimes graves que afetam a segurança da população e a tranquilidade das cidades do interior de Minas Gerais.
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