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PF faz operação contra ex-diretores das Americanas por fraude de r$ 25 bi

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A operação, denominada Disclosure, ocorreu em colaboração com o Ministério Público Federal e mobilizou cerca de 80 agentes federais no Rio de Janeiro. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, com determinação da Justiça Federal para o sequestro de mais de meio bilhão de reais em bens e valores dos ex-diretores.

Há dois mandados de prisão. Entre os alvos está o ex-CEO Miguel Gutierrez, que reside em Madri, Espanha, há pelo menos um ano, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ele possui cidadania espanhola e deixou o Brasil por temor de ser preso. A polícia visitou endereços, incluindo o local onde Gutierrez residia no Leblon, Rio de Janeiro. Também há ordem de prisão contra Anna Cristina Ramos Saicali, ex-diretora das Americanas.

As investigações, com o auxílio da atual administração da empresa e suporte técnico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), revelaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado e contratos fictícios de verba de propaganda cooperada (VPC). Além disso, foram identificados indícios de manipulação de mercado, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo a Polícia Federal, a fraude manipulou os resultados financeiros do grupo para apresentar um aumento fictício no caixa, o que artificialmente elevou o valor das ações das Americanas na bolsa. Com esses dados adulterados, conforme a PF, os executivos recebiam generosos bônus por desempenho e lucravam vendendo as ações superavaliadas no mercado financeiro.

A investigação teve início em janeiro de 2023, após a empresa divulgar, por meio de um comunicado importante, a presença de “diversas inconsistências contábeis” e um déficit patrimonial inicialmente estimado em R$ 20 bilhões. Posteriormente, a Americanas informou que a dívida alcançava R$ 43 bilhões. O caso resultou na abertura de uma CPI na Câmara, mas a comissão terminou sem pedir o indiciamento dos investigados.

Caso sejam condenados, os acusados podem enfrentar penas de até 26 anos de prisão. O nome da operação, Disclosure, foi escolhido por ser um termo frequentemente utilizado no mercado financeiro para descrever a transparência na divulgação de informações sobre a situação econômica de uma empresa.

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Fato Novo com informações e imagens: Congresso em Foco

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