O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA-DF) publicou, nesta quarta-feira (10), no Diário Oficial do Distrito Federal, a Resolução nº 163/2025, que autoriza o projeto Manobra de Vida 2, do Instituto EUpontocom, a captar recursos por meio do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (FDCA-DF), administrado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF).
Com essa autorização, o projeto receberá R$ 1,17 milhão para promover atividades que combinam esporte, cultura e acompanhamento psicossocial. Ao todo, 180 crianças e adolescentes de Sobradinho serão beneficiados ao longo de 12 meses, participando de oficinas de futebol, capoeira e recreação, além de encontros com profissionais da psicologia.
O Manobra de Vida 2 foi desenvolvido para fortalecer os laços familiares e comunitários, estimular a cidadania e prevenir situações de risco social. O projeto será dividido em duas etapas: nos primeiros dois meses, ocorrerão mobilização e planejamento; em seguida, durante dez meses, as atividades serão realizadas diretamente com os participantes.
As ações previstas incluem:
- Aulas de futebol e capoeira, duas vezes por semana, para desenvolver habilidades motoras, disciplina, cooperação e autoestima;
- Atividades recreativas em grupo, para aprimorar coordenação, condicionamento físico e percepção corporal;
- Acompanhamento psicológico individual e em grupo, oferecendo acolhimento e apoio especializado;
- Avaliação de resultados, com a aplicação de instrumentos para medir o impacto do projeto na vida dos jovens;
- Curso gratuito para outras organizações sociais, compartilhando a metodologia utilizada.
Transformação social
De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o projeto demonstra como o esporte pode abrir portas para novas oportunidades. “O Fundo da Criança e do Adolescente assegura que os recursos cheguem a quem realmente precisa. O Manobra de Vida 2 vai além das atividades esportivas: é uma iniciativa que fortalece vínculos, aumenta a autoestima e oferece perspectivas para o futuro das crianças e adolescentes do Distrito Federal.”
Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF).