Para o partido no DF, a medida tem potencialidade para excluir muitos dos passageiros que não têm conta bancária. “O dado mais recente do Banco Central é de que cerca de 15% dos brasileiros não têm acesso a conta bancária”, enfatizou a sigla. “Para essa população, já socialmente suscetível e economicamente vulnerável, a recarga do cartão estaria restrita aos postos do BRB Mobilidade, que são apenas 11 em todo o Distrito Federal.”
O partido ainda argumentou existir “potencial grande de que haja um impacto negativo nos empregos do setor, senão imediato, mas gradativo, com a diminuição de empregos e postos de trabalhos ligados ao transporte, em especial os [dos] cobradores”.
Em coletiva de imprensa no último dia 16, o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves, afirmou, que não haverá demissões. “O cobrador vai continuar dentro do ônibus nessa transição e, no momento em que a linha estiver toda mudada, poderá ser um agente de recarga ou venda dos cartões dentro das concessionárias – o que será uma medida a ser implementada pelo BRB [Banco de Brasília]”.
Por meio de nota, a Semob informou que ainda não teve conhecimento da representação do PSol-DF. “Assim que receber, prestará os esclarecimentos”, completou a pasta.
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